A busca começara no Novo México, onde abundavam os jogadores profissionais e as mulheres bonitas. Sidney pensara que uma mulher que acaba de roubar vinte mil dólares deve ter interesse em tomar quanto antes um dos navios que levam a Nova Orleans ou a Tampa, na Flórida, donde é fácil desaparecer.
Mas a mulher do vestido vermelho não tomara nenhum navio. Sidney perdera a sua pista até que o dono de um hotel assegurou ter-lhe dado alojamento por uma noite.
—Eram uma mulher e dois homens. Eles com pinta de pistoleiros profissionais, porque usavam os coldres baixos e vestiam de uma maneira que aqui já não se usa. Pareciam condutores de mana- das daqueles que há mais a Oeste. Mas ela... diabos, ela era uma senhora! Levava um vestido vermelho bastante estragado e saiu a comprar outro. Parecia sentir um fraco por essa cor. Era morena, com os olhos negros. O tipo de mexicana ardente... Juro--lhe que ,naquela noite não pude dormir. Se a minha mulher chega a adivinhar-me os pensamentos, mata-me.
Matar... matar... Era essa a ideia que se instalara no cérebro de Sidney. Matar a mulher do vestido vermelho.
O hoteleiro disse-lhe que tinham tomado uma diligência para o Oeste, e ele seguiu a sua pista através do Mississipi. Perdeu-a várias vezes e voltou a encontrá-la, porque todos aqueles territórios eram um caos depois da guerra. Durante meses julgou ter aquela mulher ao seu alcance e ela fugiu--lhe. Uma vez chegou a vê-la.
Ela estava num quarto de hotel, despindo-se em frente da janela, e ele contemplava-a do telhado de uma casa fronteira. Podia tê-la matado, mas repugnou-lhe a ideia de exterminar alguém assim, sem dar a cara. Viu a roupa interior da mulher e obcecou-se. Pensou que era a mulher mais diabolicamente formosa que vira na sua vida. Naquele momento, um bêbedo 'disparou da rua contra ele. Seguiu-se um tiroteio, Sidney foi detido pelo «sheriff», e quando no dia seguinte quis seguir de novo o rastro da mulher, já esta tinha desaparecido.
Mas agora a cavalgada acabara.
Agora estavam os três em Abilene, Texas, onde se mata e morre.
Mas a mulher do vestido vermelho não tomara nenhum navio. Sidney perdera a sua pista até que o dono de um hotel assegurou ter-lhe dado alojamento por uma noite.
—Eram uma mulher e dois homens. Eles com pinta de pistoleiros profissionais, porque usavam os coldres baixos e vestiam de uma maneira que aqui já não se usa. Pareciam condutores de mana- das daqueles que há mais a Oeste. Mas ela... diabos, ela era uma senhora! Levava um vestido vermelho bastante estragado e saiu a comprar outro. Parecia sentir um fraco por essa cor. Era morena, com os olhos negros. O tipo de mexicana ardente... Juro--lhe que ,naquela noite não pude dormir. Se a minha mulher chega a adivinhar-me os pensamentos, mata-me.
Matar... matar... Era essa a ideia que se instalara no cérebro de Sidney. Matar a mulher do vestido vermelho.
O hoteleiro disse-lhe que tinham tomado uma diligência para o Oeste, e ele seguiu a sua pista através do Mississipi. Perdeu-a várias vezes e voltou a encontrá-la, porque todos aqueles territórios eram um caos depois da guerra. Durante meses julgou ter aquela mulher ao seu alcance e ela fugiu--lhe. Uma vez chegou a vê-la.
Ela estava num quarto de hotel, despindo-se em frente da janela, e ele contemplava-a do telhado de uma casa fronteira. Podia tê-la matado, mas repugnou-lhe a ideia de exterminar alguém assim, sem dar a cara. Viu a roupa interior da mulher e obcecou-se. Pensou que era a mulher mais diabolicamente formosa que vira na sua vida. Naquele momento, um bêbedo 'disparou da rua contra ele. Seguiu-se um tiroteio, Sidney foi detido pelo «sheriff», e quando no dia seguinte quis seguir de novo o rastro da mulher, já esta tinha desaparecido.
Mas agora a cavalgada acabara.
Agora estavam os três em Abilene, Texas, onde se mata e morre.
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