quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BD0061. MacDonald, herói da Polícia Montada


O fascículo 34 da Coleção Condor, publicado em 1 de Fevereiro de 1954, tem uma história principal designada "Mac Donald, herói da Polícia-Montada". Voltamos assim ao Canadá e a esta polícia que a BD celebrava com algum ênfase. O fascículo é completado com passagens de "Pete, o vagabundo","A gata do Tobias", "Sem-Sem Cowboy" e "Mestre João Ensina".

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

BD0060. Bessy em «O fugitivo»

Publicamos a digitalização de mais uma aventura de Bessy surgida no semanário Zorro, nos fascículos entre o 88 e o 94. Trata-se de mais uma bela história que faz cruzar um criminoso com uma criança perdida da caravana em que seguia para o Oeste. No fundo, o homem nem era mau e, com a ajuda de Bessy, a criança acabou por voltar ao seio da família. A digitalização apanhou ainda passagens sobre Romy Scnheider e Kirk Douglas, muito famosos na época...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

PAS258. A paixão invade uma caravana de desesperados


Naquela noite, depois de cearem em silêncio, Estevão disse:
- Amanhã iremos inscrever-te, Spade. Todos confiamos em ti.
- Farei o melhor que puder … - respondeu o rapaz.
Viu Lilian sentada sobre um caixote, junto do seu carro, e encaminhou-se para ela. A jovem, ao vê-lo chegar, deu a volta ao carro e esperou-o encostada ao tronco de uma árvore.
Tyson parou, sentindo que o seu coração batia com violência. A luz do luar coava-se entre as ramagens, iluminando suavemente o rosto da rapariga, e Evan esteve quase a voltar para trás. Mas Lilian chamou-o.
- Anda cá…
Tyson aproximou-se, parando em frente dela. Lilian ficou calada durante uns momentos, e depois disse devagar:
- Sentes-te em condições de entrar amanhã no «rodeo»?... – perguntou. – Não gostaria que fizesses um papel ridículo por nossa causa.

PAS257. Sem memória e com a identidade do bandido


Tyson só acordou oito horas depois quando o sol já se aproximava do ocaso. Estevão e os seus companheiros estavam sentados em redor da foqueira, porque do rio vinha um ar fresco que se metia na pele. As chamas recortavamas faces duras e bronzeadas de todos eles.
- Julgas que esse Tyson nos ajudará?... – perguntou Craig.
- Com certeza que sim, homem… - respondeu Leight. – Conheço-o bem e sei que fará o que puder por mim. Fomos muito amigos noutros tempos e agora que ele é rico e poderoso, segundo dizem, graças ao dinheiro que lhe deixei para vir para a Califórnia, tenho a certeza de que se recordará de mim, apesar de terem decorrido muitos anos.
- Deus te oiça… - suspirou Fel. – Esse homem é a nossa última oportunidade.
Leight ia dizer qualquer coisa, mas Lilian aproximou-se do grupo.
- Acordou… - disse ela. – Quer comer.
- Então não deve estar muito mal… - comentou Craig.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PAS256. Repouso inconsciente em águas mansas

Tyson agarrava-se com desespero aos fortes ramos que o protegiam. Na queda o tronco deu duas ou três voltas no ar, e finalmente mergulhou na concavidade formada pela força da água ao cair.
Sentia os pulmões prontos a rebentar, mas com um enorme domínio sobre si mesmo manteve a boca fechada. O tronco não tardou a voltar à superfície, mas para se submergir de novo so o choque brutal da massa líquida que caía agora sobre ele.
Assim decorreu um curto período de tempo, que para Tyson teve a duração de um século. Por duas vezes conseguiu aspirar uma pequena quantidade de ar, e por fim o tronco encontrou a corrente salvadora que o afastava do tremendo choque das águas precipitadas desde cima.
Tyson suspirou profundamente, abandonando-se um tanto, mas o perigo ainda não tinha passado porque o rio estava cheio de rochas, contra as quais o tronco chocava de momento a momento, obrigando-o a manter-se tenso.
O rumor da catarata começou a ficar para trás e Tyson já se julgava alvo quando, subitamente, se viu lançado ao ar com terrível força. O carvalho chocara tremendamente com uma enorme rocha que surgira no seu caminho.
Tyson fechou os olhos. Sentiu que caia de novo na água, muito perto da magem, e a sua cabeça bateu contra uma pedra, dando-lhe a sensação de que o mundo se desmoronava sobe ele.
Fez um esforço desesperado para não perder os sentidos, mas não o conseguiu e, depois de um breve esbracejar, mergulhou no mundo da escuridão e ficou imóvel junto da pedra com a qual havia chocado ao cair, enquanto as águas do Colorado lhe roçavam brandamente o corpo, como arrependidas de o terem tratado com tanta crueldade.
(Coleção Pólvora, nº 53)

PAS255. Arrastado para a catarata

Tyson caiu como um fardo para o fundo do barranco. Por instantes sentiu o vento zumbir-lhe aos ouvidos, na queda, acabando de devolver-lhe a consciência, e as tumultuosas e sujas águas do Colorado passaram fugazmente diante dos seus olhos, subindo ao seu encontro com a rapidez de um raio.
Aspirou ruidosamente o ar, enchendo os pulmões, e encolheu-se quanto pôde, esperando o choque com a água – que não tardou.
Por sorte mergulhou de lado, amortecendo com o ombro a força do choque, e fechou os olhos até sentir que tocava no fundo do rio, sem dano de maior.
Sentia náuseas e um calafrio percorreu-lhe o corpo, mas teve a necessária presença de espírito para dar um golpe de pernas, conseguindo chegar à superfície ao mesmo tempo que a corrente o levava rio abaixo.
Apetecia-lhe deixar-se afundar novamente, procurando o descanso definitivo na fresca e macia massa líquida que o rodeava, mas o desejo de viver foi mais forte do que a fadiga e começou a nadar penosamente, com um imenso esforço, tentando cortar a corrente em diagonal, na direção da margem.
Desafivelou o pesado cinturão, mas a corrente era forte demais e ele verificou, com angústia, que não podia alcançar a margem do rio.
Um rumor que aumentava a cada instante chegou até ele, mas Tyson, no estado de esgotamento em que se encontrava, não pôde identifica-lo. Esbracejava desordenadamente, num último esforço para manter-se a flutuar.
O rio arrastava-o implacavelmente na direção da catarata como se o tivesse poupado no terrível mergulho para o despedaçar pouco depois…
(Coleção Pólvora, nº 53)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

BD0059. Bill the Kid em "O bando dinamite"

Ameaçando dinamitar a cidade, o "Bando Dinamite" põe toda a população em fuga e prepara-se para o saque. O pacífico rancheiro Will Bonney toma conhecimento de situação e não tarda que Bill the Kid apareça para tudo ficar resolvido. O fasciculo é completado por páginas de Pete o vagabundo e PIF.

BD0058. Aventuras de um macho

Aventuras de um macho é uma história em que um mexicano que por acaso não se chama Pancho, embora de fisionomia extremamente semelhante, tem por hábito maltratar um animal que lhe serve de transporte, mas, um dia, leva por castigo um par de coices quamdo o macho o apanha distraído. O fascículo tem ainda páginas de Plácido e Mosca e Pete, o vagabundo. 

HBD023. Passagens do Oeste na Biblioteca do Mundo de Aventuras

A Biblioteca do Mundo de Aventuras (BMA) é formada por um conjunto de 10 histórias distribuídas por treze fascículos. Para além da aventura de Tomahawk Tom que já apresentámos, a BMA trouxe-nos mais duas passagens do Oeste. Numa delas uma aventura de «Bill, the Kid», noutra «As aventuras de um macho». São destes dois fascículos as digitalizações que hoje vamos apresentar.
Apresentamos em seguida a imagem de primeira página destes treze fascículos da BMA

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PAS254. De como o «cow-boy» Tyson perdeu a identificação



Os tiros foram como um acicate que renovou as energias do fugitivo. Tyson abrigou-se por trás de uma grossa pedra e, apoiado nela, respondeu por momentos ao fogo do inimigo, observando que Koler avançava penosamente, atrás dos outros.

Uma náusea insuportável começou a invadi-lo, com um zumbido intenso nos ouvidos, que era talvez consequência da perda de sangue.

Tyson correu outra vez, cambaleando mais. De uma das vezes caiu no chão e ouviu o brado de triunfo de Just, atrás dele. Mas conseguiu ainda levantar-se e, com os olhos meio fechados e a respiração agitada, alcançou a beira do precipício, ao fundo do qual corriam as turbulentas águas do Colorado.

Olhou para baixo, tomado de vertigens. Depois, ofegante, olhou para trás, vendo que Spade e Just se separavam para cortar-lhe a passagem ao longo da aresta do barranco, enquanto Koler formava o centro daquele triângulo de morte.

«Não tenho outra solução senão atirar-me à água… - pensou . – É a minha única oportunidade, e quanto mais me demorar, tanto pior para mim».

Levantou-se, provocando novos tiros dos seus perseguidores. Spade, seguro de que ele não poderia agora escapar, adiantava-se lentamente, com o corpo inclinado para a frente.

Tyson curvou-se para descalçar as botas, disposto a lançar-se para o abismo, mas quando ia atirar-se Spade pulou sobre ele, derrubando-o.

- Agarrei-o!... – bradou.

Sentou-se sobre o corpo de Tyson e o fugitivo fechou os olhos, esperando a derradeira bala – que todavia não chegou.

Just e Koler aproximaram-se e Spade olhou para eles sorridente.

- Mata-o!... – grunhiu Koler.

Apontou o seu revólver à cabeça de Tyson, mas Spade afastou a arma, com uma pancada seca.

- Espera!...

Tyson mergulhou na incosnciÊncia, enquanto o bandido lhe revistava os bolsos da camisa, tirando-lhe os documentos, entre os quais o que comprovava a sua identidade, que guardou.

- Agora podes fazer o que quiseres… - disse ele a Koler.

(Coleção Pólvora, nº 53)