Cass continuou calado. Esperou que o outro falasse, o que não tardou.
— Chamo-me Wood, Mike Wood, Tirrell. Sou o capataz da fazenda de Mr. Joel Mac Carrigan e se alguma vez precisar de mim, estou às suas ordens, rapaz.
Cass apertou a mão que o outro lhe estendia e depois perguntou, embora calculando a resposta:
-- Agradeço-lhe a sua oferta, mas o senhor não me conhece...
— Não é preciso Tirrell. Para mim e para toda a equipa é suficiente o que fez pela menina.
— Qualquer faria o que eu fiz...
— Isso não modifica as coisas — e, sem transição, perguntou: — Vai ficar connosco, Tirrell?
— Não sei, Mr. Wood. Ninguém me fez ainda essa proposta.
— Mas não tardarão a fazê-lo. Aposto a minha' cabeça.
— Bem, nesse caso pode ser que aceite.
Não voltaram a falar até chegarem ao rancho.
O primeiro a desmontar foi Mac Carrigan que, depois, ajudou a filha a saltar para o chão.
— Agora é melhor que te deites um pouco, Jessie recomendou o rancheiro, de forma que Cass também ouviu. —O médico deve estar a chegar para examinar essa tonta cabecita.
— Vou já, meu pai, mas primeiro quero agradecer a Cass Tirrell..
Avançou para ele, sorrindo. Cas ia a voltar-se para a enfrentar, quando um dos vaqueiros se aproximou dele, dizendo:
— Chamo-me Chandos, Tirrell. Atenda a patroa que eu levo o seu cavalo para a cocheira.
Não teve tempo para agradecer ao vaqueiro, pois a rapariga estava já à sua frente, com a mão, pequenina e bem tratada, estendido para ele.
— Bem-haja pelo que fez por mim, Cass. Eu nunca, o esquecerei.
Depois de ofertar a graciosa mão, Cass respondeu:
— Não tem de que me agradecer, miss Mac Carrigan. Qualquer faria aquilo que eu fiz.
— É muito modesto— baixando a voz, acrescentou: — Espero que fique entre nós. O papá vai oferecer-lhe um emprego. Gostaria que aceitasse. Agora, vou-me embora. Depois voltarei a falar consigo.
Afastou-se e entrou em casa, enquanto que Cass ficava parado a vê-la desaparecer.
A voz do rancheiro arrancou-o da sua contemplação:
— Quer entrar, Tirrell?
Aceitou o convite, sem dizer palavra, Instantes depois, estava sentado no escritório do rancheiro, acompanhando-o num uísque que uma criada mexicana lhes servira.
— Julgo que ainda não lhe agradeci, rapaz — disse Mac Carrigan, iniciando a conversa.
-- Por favor, Mr. Mac Carrigan. Pelos vistos vou passar o resto da vida a ouvi-los falar numa coisa que não tem o mínimo mérito.
Mac Carrigan sorriu-se.
— Está bem, rapaz. Vou fazer-lhe a vontade. Faça de conta que eu não disse nada — interrompeu-se e depois mudou de assunto: — Tenho falta de bons cavaleiros, Tirrell.
— Como sabe que eu o sou?
— Com mil diabos! Não me vem agora dizer que não sabe andar a cavalo, pois não?
— No Oeste, saber montar é absolutamente necessário a qualquer. Agora quanto a ser um bom cavaleiro...
— De acordo, Tirrell, mas eu continuo. Preciso de cavaleiros e você é-o. Além disso estou convencido de que também é um bom vaqueiro. Ou enganei-me e você não percebe nada de gado?
Cass perdeu a sua modéstia e afirmou:
— Sou um bom vaqueiro, patrão.
Mac Carrigan olhou-o fixamente e disse:
— Se veio a Cheyenne à procura de trabalho, não vá mais longe. Eu ofereço-lho.
Cass sorriu.
— O senhor não me conhece, Mr. Carrigan...
Dissera o mesmo a Wood, mas agora acrescentou:
— Eu sou ave de arribação. Hoje estou aqui e posso trabalhar para si durante um certo tempo até que um dia, sem razão determinada, pego no cavalo e vou para outro lado. Se lhe convém assim, posso ficar.
— Espero que em minha casa não sinta mais essa necessidade de viajar, Tirrell. Mas, se assim não for, eu não me aborrecerei, uma vez que já estou avisado.
Pôs-se de pé e Cass imitou-o, compreendendo que a entrevista estava terminada.
— O soldo são cinquenta dólares por mês, comida e roupa. Aos sábados, exceto quando, estiver de guarda ao gado, poderá ir a Cheyenne divertir-se, até segunda de manhã. Interessa-lhe?
Cass sorriu.
— De acordo, patrão. Acaba de contratar um novo vaqueiro.
Apertaram-se as mãos e Mac Carrigan acrescentou:
— Procure o Wood e diga-lhe, da minha parte, que o inscreva. Se precisar de uns dólares, ele lhos adiantará.
— Não é preciso, patrão. Tenho uns dólares amealhados e poderei gastar deles até ao fim do mês.
— Então, nada mais, Tirrell. Embora lhe desagrade, obrigado, mais uma vez,
Tirrell saiu do gabinete e encaminhava-se para a porta quando o vaqueiro chamado Phil Lester apareceu, acompanhado por um velhote de cabelo todo branco. Cass compreendeu que era o médico. Passou por ele e depois dirigiu-se para o barracão dos vaqueiros. Ia' a entrar, quando ouviu uma voz chamar:
— Tirrell... — Era o capataz. Fica?
— Fico. Mr. Mac Carrigan convenceu-me.
— Estará bem aqui, rapaz. Venha comigo que eu mostro-lhe as instalações. Também o apresentarei ao resto da equipa.
Assim o fez e depois pegou no braço de Tirrell, dizendo-lhe:
— Venha comigo. Vou mostrar-lhe os anexos.
Cass pressentiu que o capataz pretendia falar--lhe em particular. O que seria? Sem pronunciar palavra, acompanhou o capataz e escutou as explicações que ele lhe ia fornecendo. A certa altura Wood perguntou-lhe:
— Gosta de cavalos, Tirrell?
— Não seria um bom vaqueiro se não gostasse, Mr. Wood.
— Então vou mostrar-lhe alguns. E trate-me por Wood, apenas. Guiou-o até às cavalariças.
Sempre em silêncio. Cass examinou os exemplares que lá estavam. Passados alguns minutos, virou-se para o capataz e disse-lhe:
— São os mais belos animais que eu jamais vi —comentou com sinceridade. Perdeu a noção do tempo, observando mais minuciosamente um ou outro exemplar que lhe despertava a atenção e interessando-se por todos os pormenores relacionados com a criação do gado.
A certa altura, o capataz reparou que ele se detinha diante de um formoso alazão completamente branco e que, depois de o olhar com cuidado, se agachava e examinava as patas do animal, abaixo dos joelhos.
— Que aconteceu a este cavalo, Wood? - perguntou.
O interpelado olhou-o com ar pensativo e disse:
— Esse cavalo era o que Jessie montava esta manhã, Tirrell. Ao que parece, o animal tropeçou em qualquer coisa e caiu de joelhos, cuspindo a rapariga por cima a cabeça. Depois, levantou-se e, vendo que a dona não se mexia, regressou aqui armando um grande barulho.
Cass olhou-o durante uns segundos.
— Não viu mais nada, capataz? — perguntou, por fim.
Wood franziu a testa.
— A que se refere, Tirrell?
— Ora bolas, Wood! Não adianta estar com fantasias. Tenho a certeza de que você viu o mesmo que eu vi e por isso me trouxe aqui. Este cavalo foi derrubado intencionalmente.
— Isso é uma afirmação muito séria, Tirrell —replicou o capataz. — Já reparou?
— Evidentemente que sim! Sei o que estou a dizer. Se o alazão apresentasse apenas os joelhos esfolados, era uma coisa, mas a verdade é que há mais do que isso.
— Eu também o notei e pergunto a mim mesmo como teria o animal esfolado as patas um palmo abaixo dos joelhos.
— Pois eu julgo que sei. Creio poder afirmar que ele foi derrubado por uma corda atada a dois troncos de árvore, um de cada lado do caminho. O animal tropeçou na corda., produzindo, assim, as esfoladuras. Quando caiu, feriu os joelhos. Quem teria preparado a armadilha e com que fim, Wood? Você sabe?
Wood negou com um aceno de cabeça.
— Eu também já tinha chegado a essa conclusão, mas queria que você observasse o animal e me desse a sua opinião.
— Já disse alguma coisa a Mr. Carrigan? Não e acho que o melhor será que nem ele nem os rapazes o saibam.
— Porquê?
— Escute, Tirrell. Aqui em Cheyenne as coisas não correm tão bem como seria para desejar. Por isso, peço-lhe que, por enquanto, se cale e me ajude a disfarçar estas marcas, na medida em que tal nos seja possível. Foi por isso que o chamei. Porque confio em si.
Sem fazer comentários, Cass começou a ajudar Wood a disfarçar as marcas deixadas pela corda nas patas do cavalo. Terminada a tarefa, encaminharam-se para a habitação dos vaqueiros.
Antes de lá chegarem, um dos homens saiu-lhes ao encontro.
— O patrão chama-o, Tirrell — disse ele. — Está em casa à sua espera.
— Obrigado, amigo — agradeceu Cass, virando-se depois para o capataz: — Voltaremos a falar mais tarde, Wood.
Afastou-se, enquanto que o capataz ficou a segui-lo com a vista e murmurou, logo que o viu a distância:
— Sempre disse que voltarias, Cass Tirrell, apesar de tardares dezoito anos... Mas fizeste mal em te apresentares com o teu verdadeiro nome. De outra forma, nem eu nem ninguém seríamos capazes de te reconhecer.
— Chamo-me Wood, Mike Wood, Tirrell. Sou o capataz da fazenda de Mr. Joel Mac Carrigan e se alguma vez precisar de mim, estou às suas ordens, rapaz.
Cass apertou a mão que o outro lhe estendia e depois perguntou, embora calculando a resposta:
-- Agradeço-lhe a sua oferta, mas o senhor não me conhece...
— Não é preciso Tirrell. Para mim e para toda a equipa é suficiente o que fez pela menina.
— Qualquer faria o que eu fiz...
— Isso não modifica as coisas — e, sem transição, perguntou: — Vai ficar connosco, Tirrell?
— Não sei, Mr. Wood. Ninguém me fez ainda essa proposta.
— Mas não tardarão a fazê-lo. Aposto a minha' cabeça.
— Bem, nesse caso pode ser que aceite.
Não voltaram a falar até chegarem ao rancho.
O primeiro a desmontar foi Mac Carrigan que, depois, ajudou a filha a saltar para o chão.
— Agora é melhor que te deites um pouco, Jessie recomendou o rancheiro, de forma que Cass também ouviu. —O médico deve estar a chegar para examinar essa tonta cabecita.
— Vou já, meu pai, mas primeiro quero agradecer a Cass Tirrell..
Avançou para ele, sorrindo. Cas ia a voltar-se para a enfrentar, quando um dos vaqueiros se aproximou dele, dizendo:
— Chamo-me Chandos, Tirrell. Atenda a patroa que eu levo o seu cavalo para a cocheira.
Não teve tempo para agradecer ao vaqueiro, pois a rapariga estava já à sua frente, com a mão, pequenina e bem tratada, estendido para ele.
— Bem-haja pelo que fez por mim, Cass. Eu nunca, o esquecerei.
Depois de ofertar a graciosa mão, Cass respondeu:
— Não tem de que me agradecer, miss Mac Carrigan. Qualquer faria aquilo que eu fiz.
— É muito modesto— baixando a voz, acrescentou: — Espero que fique entre nós. O papá vai oferecer-lhe um emprego. Gostaria que aceitasse. Agora, vou-me embora. Depois voltarei a falar consigo.
Afastou-se e entrou em casa, enquanto que Cass ficava parado a vê-la desaparecer.
A voz do rancheiro arrancou-o da sua contemplação:
— Quer entrar, Tirrell?
Aceitou o convite, sem dizer palavra, Instantes depois, estava sentado no escritório do rancheiro, acompanhando-o num uísque que uma criada mexicana lhes servira.
— Julgo que ainda não lhe agradeci, rapaz — disse Mac Carrigan, iniciando a conversa.
-- Por favor, Mr. Mac Carrigan. Pelos vistos vou passar o resto da vida a ouvi-los falar numa coisa que não tem o mínimo mérito.
Mac Carrigan sorriu-se.
— Está bem, rapaz. Vou fazer-lhe a vontade. Faça de conta que eu não disse nada — interrompeu-se e depois mudou de assunto: — Tenho falta de bons cavaleiros, Tirrell.
— Como sabe que eu o sou?
— Com mil diabos! Não me vem agora dizer que não sabe andar a cavalo, pois não?
— No Oeste, saber montar é absolutamente necessário a qualquer. Agora quanto a ser um bom cavaleiro...
— De acordo, Tirrell, mas eu continuo. Preciso de cavaleiros e você é-o. Além disso estou convencido de que também é um bom vaqueiro. Ou enganei-me e você não percebe nada de gado?
Cass perdeu a sua modéstia e afirmou:
— Sou um bom vaqueiro, patrão.
Mac Carrigan olhou-o fixamente e disse:
— Se veio a Cheyenne à procura de trabalho, não vá mais longe. Eu ofereço-lho.
Cass sorriu.
— O senhor não me conhece, Mr. Carrigan...
Dissera o mesmo a Wood, mas agora acrescentou:
— Eu sou ave de arribação. Hoje estou aqui e posso trabalhar para si durante um certo tempo até que um dia, sem razão determinada, pego no cavalo e vou para outro lado. Se lhe convém assim, posso ficar.
— Espero que em minha casa não sinta mais essa necessidade de viajar, Tirrell. Mas, se assim não for, eu não me aborrecerei, uma vez que já estou avisado.
Pôs-se de pé e Cass imitou-o, compreendendo que a entrevista estava terminada.
— O soldo são cinquenta dólares por mês, comida e roupa. Aos sábados, exceto quando, estiver de guarda ao gado, poderá ir a Cheyenne divertir-se, até segunda de manhã. Interessa-lhe?
Cass sorriu.
— De acordo, patrão. Acaba de contratar um novo vaqueiro.
Apertaram-se as mãos e Mac Carrigan acrescentou:
— Procure o Wood e diga-lhe, da minha parte, que o inscreva. Se precisar de uns dólares, ele lhos adiantará.
— Não é preciso, patrão. Tenho uns dólares amealhados e poderei gastar deles até ao fim do mês.
— Então, nada mais, Tirrell. Embora lhe desagrade, obrigado, mais uma vez,
Tirrell saiu do gabinete e encaminhava-se para a porta quando o vaqueiro chamado Phil Lester apareceu, acompanhado por um velhote de cabelo todo branco. Cass compreendeu que era o médico. Passou por ele e depois dirigiu-se para o barracão dos vaqueiros. Ia' a entrar, quando ouviu uma voz chamar:
— Tirrell... — Era o capataz. Fica?
— Fico. Mr. Mac Carrigan convenceu-me.
— Estará bem aqui, rapaz. Venha comigo que eu mostro-lhe as instalações. Também o apresentarei ao resto da equipa.
Assim o fez e depois pegou no braço de Tirrell, dizendo-lhe:
— Venha comigo. Vou mostrar-lhe os anexos.
Cass pressentiu que o capataz pretendia falar--lhe em particular. O que seria? Sem pronunciar palavra, acompanhou o capataz e escutou as explicações que ele lhe ia fornecendo. A certa altura Wood perguntou-lhe:
— Gosta de cavalos, Tirrell?
— Não seria um bom vaqueiro se não gostasse, Mr. Wood.
— Então vou mostrar-lhe alguns. E trate-me por Wood, apenas. Guiou-o até às cavalariças.
Sempre em silêncio. Cass examinou os exemplares que lá estavam. Passados alguns minutos, virou-se para o capataz e disse-lhe:
— São os mais belos animais que eu jamais vi —comentou com sinceridade. Perdeu a noção do tempo, observando mais minuciosamente um ou outro exemplar que lhe despertava a atenção e interessando-se por todos os pormenores relacionados com a criação do gado.
A certa altura, o capataz reparou que ele se detinha diante de um formoso alazão completamente branco e que, depois de o olhar com cuidado, se agachava e examinava as patas do animal, abaixo dos joelhos.
— Que aconteceu a este cavalo, Wood? - perguntou.
O interpelado olhou-o com ar pensativo e disse:
— Esse cavalo era o que Jessie montava esta manhã, Tirrell. Ao que parece, o animal tropeçou em qualquer coisa e caiu de joelhos, cuspindo a rapariga por cima a cabeça. Depois, levantou-se e, vendo que a dona não se mexia, regressou aqui armando um grande barulho.
Cass olhou-o durante uns segundos.
— Não viu mais nada, capataz? — perguntou, por fim.
Wood franziu a testa.
— A que se refere, Tirrell?
— Ora bolas, Wood! Não adianta estar com fantasias. Tenho a certeza de que você viu o mesmo que eu vi e por isso me trouxe aqui. Este cavalo foi derrubado intencionalmente.
— Isso é uma afirmação muito séria, Tirrell —replicou o capataz. — Já reparou?
— Evidentemente que sim! Sei o que estou a dizer. Se o alazão apresentasse apenas os joelhos esfolados, era uma coisa, mas a verdade é que há mais do que isso.
— Eu também o notei e pergunto a mim mesmo como teria o animal esfolado as patas um palmo abaixo dos joelhos.
— Pois eu julgo que sei. Creio poder afirmar que ele foi derrubado por uma corda atada a dois troncos de árvore, um de cada lado do caminho. O animal tropeçou na corda., produzindo, assim, as esfoladuras. Quando caiu, feriu os joelhos. Quem teria preparado a armadilha e com que fim, Wood? Você sabe?
Wood negou com um aceno de cabeça.
— Eu também já tinha chegado a essa conclusão, mas queria que você observasse o animal e me desse a sua opinião.
— Já disse alguma coisa a Mr. Carrigan? Não e acho que o melhor será que nem ele nem os rapazes o saibam.
— Porquê?
— Escute, Tirrell. Aqui em Cheyenne as coisas não correm tão bem como seria para desejar. Por isso, peço-lhe que, por enquanto, se cale e me ajude a disfarçar estas marcas, na medida em que tal nos seja possível. Foi por isso que o chamei. Porque confio em si.
Sem fazer comentários, Cass começou a ajudar Wood a disfarçar as marcas deixadas pela corda nas patas do cavalo. Terminada a tarefa, encaminharam-se para a habitação dos vaqueiros.
Antes de lá chegarem, um dos homens saiu-lhes ao encontro.
— O patrão chama-o, Tirrell — disse ele. — Está em casa à sua espera.
— Obrigado, amigo — agradeceu Cass, virando-se depois para o capataz: — Voltaremos a falar mais tarde, Wood.
Afastou-se, enquanto que o capataz ficou a segui-lo com a vista e murmurou, logo que o viu a distância:
— Sempre disse que voltarias, Cass Tirrell, apesar de tardares dezoito anos... Mas fizeste mal em te apresentares com o teu verdadeiro nome. De outra forma, nem eu nem ninguém seríamos capazes de te reconhecer.
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