Na manhã seguinte, os vaqueiros selaram os cavalos, repuseram as armas nos respetivos coldres e conseguiram saber os nomes dos três salteadores contratados por Rebeca.
Chamavam-se Don Morris, Lod Shanks e Hank Maddox. Todos usavam dois revólveres, colocados muito baixo e andavam sempre juntos, como se não quisessem ser surpreendidos longe uns dos outros.
A jovem saiu do carro quando um dos condutores tocou uma grande caçarola para anunciar que o café estava pronto. Slater abriu desmesuradamente os olhos ao ver Rebeca... Trazia ajustadas calças azuis, a modelarem as suas formas perfeitíssimas, e uma fina blusa amarela que ameaçava rebentar pelas costuras. Na cabeça, um chapéu cinzento de copa direita e trazia botas de montar texanas com enormes esporas mexicanas.
--- Vamos ter conflitos com toda a gente — disse, unicamente, Slater ao contemplar a patroa.
Terminado o café, a jovem deu ordem de marcha. Montou uma bela égua e foi colocar-se entre os dois vaqueiros, à frente da pequena caravana. Os três salteadores iam no fim.
Para seguir a velha rota de Santa Fé, tiveram de atravessar a. cidade, observados por curiosos olhares dos madrugadores habitantes e, também, pelos que não se tinham deitado.
Quando se encontravam ao meio da rua principal, Kent Slater descobriu um homem a cavalo que ia desmontar diante de uma estrebaria pública. Com um movimento de cabeça indicou-o ao amigo, e disse:
— Receio bem que antes de anoitecer o coveiro de Dodge City tenha bastante trabalho.
— Steve Craige! — exclamou Clinton, surpreendido.
A rapariga examinou detidamente o homem que tanto impressão causara nos guias. Era alto, forte e tinha o rosto queimado pelo sol. Compreendeu que não podia deixar de ser um homem perigoso e que irradiava inabalável confiança em si próprio, audácia e inteligência.
Teria cerca de trinta anos e vestia todo de preto. Usava chapéu de copa direita, atirado para trás e os seus ondulados cabelos negros, muito curtos, caíam sobre a ampla fronte.
Os olhos cinzentos do homem e os verdes da jovem encontraram-se e Rebeca não pôde reprimir inesperado estremecimento. Nunca conhecera um homem que transmitisse aquela selvática impressão de força e destruição.
— Quem é? — perguntou em voz baixa.
— Steve Craige, um homem que anda à procura dos assassinos do pai. Até agora já matou cinco, em diversos Estados e territórios. Iniciou a terrível vingança há seis anos... e ainda não terminou — respondeu Slater.
— Quando acamparmos esta noite contar-lhe-ei a história dele. Steve e eu somos amigos. Vivemos durante alguns anos na mesma cidade — disse Clinton, erguendo a mão em gesto de cumprimento.
Steve Craige correspondeu e Rebeca pensou que o duro rosto que parecia talhado em granito se humanizara um pouco ao cumprimentar Dexter Clinton.
A caravana prosseguiu e a rapariga voltou-se ligeiramente para fixar bem na retina o homem que a impressionara tão profundamente.
Chamavam-se Don Morris, Lod Shanks e Hank Maddox. Todos usavam dois revólveres, colocados muito baixo e andavam sempre juntos, como se não quisessem ser surpreendidos longe uns dos outros.
A jovem saiu do carro quando um dos condutores tocou uma grande caçarola para anunciar que o café estava pronto. Slater abriu desmesuradamente os olhos ao ver Rebeca... Trazia ajustadas calças azuis, a modelarem as suas formas perfeitíssimas, e uma fina blusa amarela que ameaçava rebentar pelas costuras. Na cabeça, um chapéu cinzento de copa direita e trazia botas de montar texanas com enormes esporas mexicanas.
--- Vamos ter conflitos com toda a gente — disse, unicamente, Slater ao contemplar a patroa.
Terminado o café, a jovem deu ordem de marcha. Montou uma bela égua e foi colocar-se entre os dois vaqueiros, à frente da pequena caravana. Os três salteadores iam no fim.
Para seguir a velha rota de Santa Fé, tiveram de atravessar a. cidade, observados por curiosos olhares dos madrugadores habitantes e, também, pelos que não se tinham deitado.
Quando se encontravam ao meio da rua principal, Kent Slater descobriu um homem a cavalo que ia desmontar diante de uma estrebaria pública. Com um movimento de cabeça indicou-o ao amigo, e disse:
— Receio bem que antes de anoitecer o coveiro de Dodge City tenha bastante trabalho.
— Steve Craige! — exclamou Clinton, surpreendido.
A rapariga examinou detidamente o homem que tanto impressão causara nos guias. Era alto, forte e tinha o rosto queimado pelo sol. Compreendeu que não podia deixar de ser um homem perigoso e que irradiava inabalável confiança em si próprio, audácia e inteligência.
Teria cerca de trinta anos e vestia todo de preto. Usava chapéu de copa direita, atirado para trás e os seus ondulados cabelos negros, muito curtos, caíam sobre a ampla fronte.
Os olhos cinzentos do homem e os verdes da jovem encontraram-se e Rebeca não pôde reprimir inesperado estremecimento. Nunca conhecera um homem que transmitisse aquela selvática impressão de força e destruição.
— Quem é? — perguntou em voz baixa.
— Steve Craige, um homem que anda à procura dos assassinos do pai. Até agora já matou cinco, em diversos Estados e territórios. Iniciou a terrível vingança há seis anos... e ainda não terminou — respondeu Slater.
— Quando acamparmos esta noite contar-lhe-ei a história dele. Steve e eu somos amigos. Vivemos durante alguns anos na mesma cidade — disse Clinton, erguendo a mão em gesto de cumprimento.
Steve Craige correspondeu e Rebeca pensou que o duro rosto que parecia talhado em granito se humanizara um pouco ao cumprimentar Dexter Clinton.
A caravana prosseguiu e a rapariga voltou-se ligeiramente para fixar bem na retina o homem que a impressionara tão profundamente.
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