sábado, 16 de agosto de 2014

PAS368. A maldição do condenado

Naquele momento, ouviu-se uma voz clara, forte, poderosa, uma voz que se sobrepôs à própria chuva., a voz do condenado à forca...
-- Cala-te, velho cobarde! Tu e todos aqueles que te rodeiam sabem bem que estou inocente! Sou um forasteiro, um homem que passava por esta cidade a caminho do Este e não cometi qualquer crime. Mais: não conhecia sequer as vítimas! O testemunho que arranjaram contra mim era falso e eu, juro-vos, mesmo que seja na cova, mesmo que seja no outro mundo, hei-de voltar um dia, e matá-los a todos, um por um, em morte lenta e dolorosa, para que saibam que a justiça é superior a esta corda que me envolve o pescoço!

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