Era já noite quando avistaram as primeiras casas de Candelaria. A povoação parecia calma.
— Temos de chegar ao escritório do xerife, sem ser vistos — disse Dave, em voz baixa.
Começou a andar, seguido pelo companheiro. Tinham adotado um ar descuidado, como se fossem dois pacíficos vizinhos, mas levavam as mãos caídas ao longo do corpo, perto dos revólveres. Andaram algum tempo sem encontrar vivalma, até desembocarem na rua principal.
Quando cruzavam em frente duma taberna, as portas batentes abriram-se. Era demasiado tarde para se esconderem.
— Calma — recomendou Dave a "Niño".
O bebedor, um tanto alegre pelas variadas libações, fixou-se em "Niño", não reparando em Dave. Avançou para o mexicano e deu-lhe uma palmada familiar no ombro. "Niño” voltou-se rapidamente, cravando-lhe o cano do revólver no estômago.