sexta-feira, 14 de outubro de 2016

KNS074. CAP III. Em defesa da beldade

Wagon Mound era uma povoação fronteiriça, entre as nascentes do Canadian River, no noroeste do Novo México. A sua larga rua principal não era mais do que a estrada de diligências entre Pueblo e Santa Fé, de ambos os lados da qual se tinham construído algumas casas de madeira. E pouco mais.
Fazendo trotar «Dark» atrás do carro, Roy olhou distraidamente para um lado e para o outro, vendo que, pelos passeios de tábuas, circulavam poucas pessoas, enquanto os infalíveis ociosos contemplavam a sua passagem com um ar de curiosidade aborrecida.
A observação fê-lo distrair-se o tempo suficiente para não ver que o carro se chegava a um dos passeios. Quando quis aproximar-se já a jovem parara o trotador e saltara para o chão, sem necessidade de ajuda.
Ignorando ostensivamente a sua precipitada, embora tardia, aproximação, Arabella atravessou rapidamente o passeio e entrou num edifício baixo e amplo, que era sem dúvida um armazém.
Roy seguiu-a, depois de um instante de hesitação, encontrando-se num estabelecimento grande e velho onde havia de tudo à venda, desde sementes e utensílios de lavoura até armas de todos os géneros e roupas para os dois sexos.
 Junto do comprido balcão, que naquele momento abandonava com uma exclamação de alegria, estava uma rapariga muito bonita, de cabelo loiro e olhos claros.
— Arabella! Que alegria! Há uma eternidade que não te vejo.
— Não sejas exagerada, Ally... — riu Arabella. — Há duas semanas assisti à festa dos teus anos.
— É verdade, sim... Mas porque não vieste no domingo? Tivemos baile e divertimo-nos. Sabes uma coisa? Frank, esse misterioso e inquietante vaqueiro do teu rancho, esteve a fazer-me a corte! Quase se pegava, por minha causa, com Jubal Beasley, esse pistoleiro de Coe, um que é muito magro e alto. Tive um susto tremendo! Menos mal que Frank não quis lutar estando comigo, e esse Beasley não levou as coisas longe de mais, encolheu-se.
Enquanto ela falava excitadamente, os seus belos olhos cor de mel fitaram-se em Roy, que estava um tanto afastado. Ele inclinou-se, sorrindo, e isso pareceu desconcertá-la um tanto, porque a sua voz perdeu vivacidade e acabou por se calar.
A mudança de tom e o olhar da amiga fizeram com que Arabella se voltasse, notando então a presença de Roy. O seu sorriso desapareceu.
— Vem contigo?... — perguntou Ally, num sussurro.
— Sim. É Royal Donovan, um novo vaqueiro do rancho. «Miss» Alice Nason... — acrescentou ela, de má vontade, meio voltada para o rapaz.
Roy aproximou-se, sorridente e de chapéu na mão.
— Muito gosto, menina.
— É forasteiro aqui, não é verdade?
— Sou, realmente. É a primeira vez que venho a esta terra, o que significa que tenho andado a perder o meu tempo.
O olhar dele era muito mais expressivo do que as suas palavras, e Ally sorriu, lisonjeada.
Por algum estranho motivo, Arabella sentiu que aumentava grandemente a sua irritação contra aquele descarado que prodigalizava sorrisos e dirigia olhares' incendiários às raparigas. — Sabes onde está teu pai, Ally?... — perguntou ela, muito séria. «Mr.» Donovan tem de falar com ele.
— Esteve aqui há momentos, mas disse não sei quê a respeito do calor e foi beber uma cerveja... — disse. Ally, com uma risada. — Já sabes como ele é. Qualquer pretexto lhe parece bom para uma cerveja.
— Sabes onde ele foi?
— Sei. Ao «saloon», a em frente.
Arabella voltou-se para o vaqueiro.
— Ouviu, «Mr.» Donovan... — disse ela, friamente. — O pai de «miss» Nason tem um estabelecimento de ferrador, exatamente por detrás deste edifício, e é o homem mais entendido em cavalos que há na povoação. Vá pôr-se de acordo com ele.
Roy riu-se ante aquele ataque que nada tinha de velado.
— Desculpe-me, «miss» Nason... — disse ele. — Preciso dos serviços de seu pai, para cuidar da pata ferida de um cavalo que pertence ao pai desta menina. Porque não vem também ao rancho? Proponho-me domar esta tarde uma égua selvagem, e embora esteja habituado, as éguas são sempre difíceis... não é verdade?
Olhou para Arabella e viu que ela corava de indignação.
— Oh! Terei muito gosto!... — apressou-se a dizer Alice, notando que a amiga estava prestes a explodir.
Roy inclinou-se e, sempre sorrindo, deu meia volta e saiu.
— Que criatura tão odiosal... — murmurou Arabella, entre dentes. — Apetecia-me dar-lhe bofetadas.
— Que tens contra ele?... — perguntou-lhe a amiga.
— É um fátuo insuportável e grosseiro. Não compreendeste que aquilo da égua era comigo?
— Bem, em todo o caso a alusão foi muito mais velada do que a tua, que quase lhe chamaste cavalo... — disse Alice, a rir.
— Irrita-me o seu ar de superioridade e o seu sorriso petulante. É um fanfarrão, um presumido e um tolo!
— Pois eu achei-o simpático. E é um rapaz muito jeitoso! Quase tão bonito como o Frank.
— O que acontece contigo é que te entusiasmas quando vês um rapaz bem-parecido... — declarou Arabella, com azedume.
Mas Alice não se perturbou grandemente.
— Claro que sim !... — disse, a rir. — Gosto mais deles do que de torta de maçã!
Arabella teve um gesto de impaciência.
— És incorrigível, Ally. Quando te resolves a ter juízo?
— Por acaso deixo de o ter, por me agradarem os rapazes?
— Mostras-te garrida com todos, e isso não está muito bem.
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— Porque não? Quando tiver noivo, não haverá para mim outro homem, em todo o mundo, além do meu... mas entretanto gosto de vê-los borboletear à minha volta.
— O que é um jogo perigoso. Dizem que noutros sítios as mulheres estão em maioria, mas aqui há homens a mais. Dez ou doze para cada mulher. Compreendes? Se os animas, pode chegar a haver uma luta.
— Ora! Não dramatizes, Arabella. Tu és séria de mais. Aposto que nunca beijaste nenhum desses rapazes simpáticos que andam por ai...
— Claro que não!
Alice riu alegremente.
— Pois não sabes o que perdes!
Entretanto Roy, alheio à discussão que tinha originado, atravessou a rua, dirigindo-se para um edifício situado em frente do armazém, um pouco mais à direita., em cuja fachada uma grande tabuleta indicava : «Fox Case Saloon».
Ao chegar diante da porta de batentes curtos, empurrou-a e entrou na casa meio vazia que, em contraste com a luz exterior, parecia mergulhada na penumbra. Ao fundo, e a todo o comprimento, era o balcão; à esquerda viam-se umas quantas mesas, naquele momento desocupadas, e à direita havia uma ampla pista de baile com um estrado onde estava uma pianola e que podia servir de pequeno palco. Durante as noites de sábado e de domingo devia reinar ali uma grande animação.
«Terei de passar por aqui no próximo sábado...», pensou.
Junto do balcão estava um homem forte, de costas para, ele e voltado para uma grande caneca de cerveja. Roy notou que o homem o observava através do espelho que tinha na sua frente.
— Um «whisky»... —  pediu ele ao empregado, apoiando-se ao balcão, ao lado da bebedor de cerveja. — É «Mr.» Nason?... — perguntou, olhando-o também pelo espelho.
— Seria caso para duvidar, perguntando desse modo, — respondeu o outro, com um largo sorriso. — Aqui toda a gente me conhece por Elihu. Aconteceu alguma coisa ao seu cavalicoque?
— O meu cavalicoque, cama diz, é um cavalo como deve ter visto poucos, e está perfeitamente. O que tem uma pata magoada é um rosilho comprado há pouco tempo por «Mr.» Marvin, para quem trabalho. É ele quem me manda pedir-lhe para passar por lá e ver o animal.
— Amarraram-lhe essa perna, com demasiada força e por demasiado tempo... — disse Nason, com grandes gestos. — Há tipos que precisavam de chicotadas. São muitos os cavalos que se perdem em consequência do bárbaro costume de trata-los assim. É criminoso.
E Nason bebeu um largo gole de cerveja, como se pretendesse afogar a sua indignação.
— Irei, evidentemente, ainda que pouco possa fazer pelo pobre bicho... — acrescentou.— A única coisa a fazer é manter limpas as feridas, até sararem.
— Agradeço-lhe que me acompanhe, porque Marvin espera a sua ida.
Nason afastou o assunto, com um gesto.
— E que me diz da égua?... — perguntou. — Essa sim, que é um belo animal ! E pensar que aqueles estúpidos lhe bateram com um pau, como se fosse uma pileca!
— Pelo que vejo conhece-os bem.
— Fui eu quem mandou esses caçadores para falarem com Dan, mas não sem lhes ter dito o que pensava deles.
— Ah!
— Agora Dan terá de esperar que passe por aqui um desses domadores de cavalos, uns tipos doidos que andam de um lado para o outro e parecem incapazes de ficar quietos. Com certeza que há-de aparecer por aí um desses homens, ou dois, para as festas do final do «rodeo». Nos arredores há só um e trabalha para Coe, de maneira que não se pode contar com ele.
— Quem é esse Coe?... — perguntou Roy, interessado.— Desde que cheguei só oiço falar dele, mas de maneira pouco clara, ao ponto de não saber quem é.
Nason olhou pensativamente para a cerveja, e depois para o empregado do «saloon», que estava a fazer qualquer coisa do lado de dentro do balcão.
— Herbert Coe é um produto da época... — disse ele. — Dentro de uns anos, tipos como ele serão perseguidos e enforcados pelos seus crimes. Mas agora a única lei é a força, e ele tem-na. Rouba descaradamente, e se alguém o estorva, faz com que o matem. Esse é Herbert Coe. Um bandido.
— Hum! Não o pinta com bonitas cores.
— São as que lhe convêm. Mas não pense, por isso, que é um tipo rude, sujo e com ar de patife. Nada disso. É novo, de bom tipo e orgulhoso como o diabo. E o curioso do caso é que tem amigos... e há raparigas que andam doidas por ele, sem que algumas das mães façam objeções a isso.
Bebeu de um trago o resto da cerveja, limpando a boca às costas da mão grande e peluda.
— Mas o melhor é ir andando sem perda de tempo, a caminho do «Shoe». A jornada é longa, até ao rancho, e quero voltar antes que seja noite.
Roy chamou o empregado, mas Nason segurou-o por um braço e levou-o para a porta, depois de atirar umas moedas sobre o balcão.
— Eu convido, rapaz.
Roy deixou-se levar, sem protestos.
Simpatizava com aquele homenzarrão cujos peque-nos olhos brilhavam, vivos e risonhos, na larga face, bonacheirona e franca; apesar da sua gordura, dava uma sensação de força pouco comum. Usava, pendente do cinturão, um revólver antiquado e grande.
O calor apertava, àquela hora do meio-dia, de maneira que quase ninguém se via pela rua. As duas raparigas estavam sozinhas nas traseiras do armazém.
— Olá, Arbell !... — exclamou o ferrador ao vê-la, surpreendido.— Este rapaz não me disse que estavas cá.
— Talvez fosse para lhe fazer uma surpresa... — respondeu a jovem, indiferente, olhando de relance para o vaqueiro.
— Já te disse que fazias mal em vir aqui sem suficiente proteção. Vou ter que dizer isso mesmo ao teu pai. E não passa de hoje.
— Não lho diga, Eli... — pediu a jovem. — Sabe como é o pai, e num encontro com Coe ele não levaria a melhor. Além disso venho bem acompanhada.
Elihu Nason tossiu com força.
— Bem, eu não digo que este rapaz...
— Donovan? Oh, não, Elihu !... — disse ela, rindo. E metendo a mão na pequena bolsa de tecido que levava, tirou uma pequena pistola de dois canos. — Referia-me a isto.
Ao falar, olhou de soslaio para Roy. Mas se esperava vê-lo irritado pelo flagrante desprezo, fracassou no seu intento porque ele mostrou-lhe o mesmo sorriso fácil, parecei-ido muito divertido.
-- E que raio pensas tu que poderias fazer, com esse brinquedo, contra um homem como Herbert Coe? — grunhiu o ferrador.
— Dar-lhe um tiro se se atrevesse a incomodar-me... — ripostou a rapariga, séria.
— Ora! Coe é rápido como um raio e tirar-te-ia essa caranguejola muito antes de que tu pudesses usá-la. O melhor será que voltem imediatamente ao rancho. Eu vou atrelar o meu carrito e sigo-os dentro de um minuto.
— Eu também quero ir, pai... — interveio Alice.
Nason olhou para a filha, surpreendido.
— É um passeio um tanto comprido, não te parece? — perguntou. — E voltaremos quase imediatamente.
— Mas quero ver como domam essa égua. Ouvi-te falar tanto a respeito dela, que tenho interesse em vê-la.
— Vão domar a égua?... — perguntou o homenzarrão, surpreendido.
— Sim. Roy Donovan vai domá-la. Ele não te disse?
— Parece-me que Donovan gosta mais de ouvir que de falar... — respondeu Elihu.— Você propõe-se montar esse bicho?
— Sim... — Roy sorriu. — O que não sei é por quanto tempo.
— Muito bem. Ally, vai buscar a tua sombrinha porque o sol aperta. E vocês vão andando. Alcançá-los-emos dentro de minutos.
— Oh, tenho de arranjar-me um bocadinho!... — exclamou Alice, saindo precipitadamente.
— Leve esses embrulhos para o carro, faça o favor... — pediu Arabella ao vaqueiro, dirigindo-se para a rua sem olhar para ele.
— Até logo... — disse Roy, agarrando numa porção de embrulhos que estavam em cima de uma mesa.
— Leve-a daqui, depressa, e não afrouxe o passo enquanto não estiver longe da povoação.
O momento não era indicado para estar a pedir explicações, e o rapaz concordou, em silêncio, atravessando o armazém.
Ia a chegar à porta quando o som de uma voz guinchante o pôs alerta, fazendo-o parar:
— Que pena que Herbert não tenha vindo também! Olha, ali vai a pombinha bonita e orgulhosa.
— Raio!... — resmungou uma voz mais forte e rouca. Pois é verdade!
Ouviu-se uma gargalhada, no momento em que Roy se inclinou, deixando os embrulhos no chão, sem rumor.
— Que achas tu que devemos fazer?... — perguntou a voz que falara primeiro.
— Eu penso, Joe, que o patrão ficará zangado se nós só lhe dissermos que vimos a rapariga dele.
— Queres dizer que devemos agarrá-la e levar-lha?
— Que faria ele?
— Pois...
— Vamos, Joe. Que te acontece? Julgas que o chefe não tem coragem para isso?
Roy saiu, localizando os dois homens um pouco à sua esquerda. Um deles era uma espécie de gigante coberto de pêlo, e o outro um tipo baixo, com cara de fuinha.
Não notaram a aparição dele, porque tinham emu-decido e olhavam, entre incrédulos e espantados, a pistola prateada cujos dois canos estavam dirigidos para eles.
— E agora desapareçam daqui... — disse Arabella, com voz firme e sossegada.
O tipo baixinho soltou uma gargalhada estridente.
— Anda, Nick... — disse ele. — Essa coisita não pode fazer mal a um tipo grande como tu.
— Vai para o diabo !... — grunhiu o gorila. — É uma boa pistola. E vê tu como ela a empunha!
— Porque hesitas, tamanhão?... — riu o outro, divertido. — Tens medo da picada de uma pulga?
— Alguma vez o farei... — rosnou o chamado Nick Alguma vez o farei, com certeza!
— Mas enquanto se decidem, ponham-se ao largo !... — ordenou Arabella. — Vamos! Fora!
O tipo miúdo reparou então em Roy e agarrou no braço do companheiro.
— Chegaram reforços... — disse ele. — Repara nesse figurino, ali. De onde julgas que ele saiu?
Roy encaminhou-se lentamente para eles, tranquilo.
Quando estava bastante perto disparou subitamente a mão direita, atingindo o homem baixo com um soco tão violento que lhe rasgou o lábio, estendendo-o ao comprido no chão.
O homem soergueu-se sobre os cotovelos, passando a mão pela boca, e por instantes olhou, incrédulo e surpreendido, o sangue que lhe sujara os dedos. Depois, com um guincho de rato, empunhou o revólver, num gesto rapidíssimo. Mas não chegou sequer a levantá-lo, porque Roy lhe apontava já um dos seus «Colts» de coronhas nacaradas e com aplicações de prata, ao mesmo tempo que, com a outra arma, mantinha em respeito o gigante, que rosnava surdamente.
— Largue a armal... — ordenou Donovan, seco.
O pistoleiro teve uma curtíssima hesitação mas obedeceu.
— Agora levante-se e volte a cara para a parede.
Espumando de raiva, mas sem poder fazer outra coisa, o homúnculo fez o que lhe era ordenado.
— Vigie-o, «miss» Marvin. E ao menor movimento dispare sem hesitar... — disse Roy a Arabella.
— Que vai fazer?... — perguntou ela.
Roy não respondeu. Recuando um passo, meteu as armas nos coldres.
— E agora, maldito porco... — disse ele ao gigante — vais lamber o chão com a tua língua suja, para ver se tiras a crosta da peçonha que a cobre. Vamos, põe-te de joelhos e começa.
Nick olhou para o rapaz, que não empunhava qualquer arma, e cerrou os punhos com força.
O gigante tinha visto a rapidez com Roy sacava os «Colt» dos coldres, e tinha medo. Por isso cometeu o erro de se precipitar cegamente sobre o seu inimigo, pretendendo derrubá-lo antes que ele pudesse fazer qualquer movimento. Mas enganou-se.
Roy desviou-se com a facilidade e a graça de um bailarino, e atirando o punho para a frente, com todo o peso do seu corpo, meteu-o quase até ao pulso no estômago desprotegido do tamanhão, que se dobrou ao meio para logo se endireitar bruscamente, sob o impulso de dois «uppercuts», seguidos de um golpe dado com a mão em cutelo, sobre a maçã-de-adão.
Nick tornou-se lívido e começou a cair, no que foi ajudado por outro soco na estômago e outro golpe de cutelo, desta vez na nuca.
Caiu de bruços no chão, com tal violência que fez estremecer as vidraças do armazém.
Roy curvou-se sobre ele, tirando-lhe o revólver, e depois foi buscar a arma do outro pistoleiro, que estava caída sobre as tábuas. Descarregou as duas armas e depois atirou-as para o meio da rua, entre a poeira. Então foi buscar os embrulhos de Arabella e levou-os para o carro.
Ela parecia demasiado aturdida para falar. Olhou-o por instantes e subiu para o carro, destravando e empunhando as rédeas.
Donovan montou o seu grande cavalo negro e seguiu-a, abandonando a povoação, quando alguns curiosos começavam a juntar-se no local do combate.
Pouco depois foram alcançados pelos Nasons, que, do outro lado do armazém, onde ficava a loja do ferrador e, ao lado, as cavalariças, nada tinham visto do que acontecera. E juntos chegaram ao rancho «Shoe».

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