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Sabia-se, ou suspeitava-se, que era um pistoleiro que procurava um recanto pacífico onde pudesse descansar; onde ninguém pudesse encontrá-lo e onde pudesse dar descanso ao seu revólver.
Talvez ele se encontrasse no lugar ideal onde tudo aquilo era possível, mas o mal de Hodgkin Stone não estava nas pessoas, mas exclusivamente nele, no seu sangue contaminado de pólvora; nas suas mãos ágeis, completamente divorciadas do cérebro, que agiam como se não existisse relação entre uma coisa e outra.
Matou. Não havia nada que lhe detivesse a mão quando se tratava de matar, ainda que ele o não quisesse. Depois, sempre com a preocupação de abandonar de vez os revólveres, comprou um terreno, adquiriu vacas e toiros e dedicou-se à criação de gado. Casou-se e teve filhos.
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