Wiley Shannon e Terry Haskell julgavam-se apaixonados. Perante a oposição do pai da rapariga ao relacionamento, resolveram fugir. Mas a família da jovem era muito selvática e empreendeu uma formidável perseguição que culminou em formidável tiroteio numa aldeia do Novo México que distava mais de três dias a cavalo da sua terra original: Benton.
Wiley foi atingido no joelho, ficou sem rótula e todos julgaram ou alguns fizeram crer que não escaparia. Terry voltou ao rancho da família transportada pela ciumenta irmã Josephine (que amava secretamente Wiley) e pelo lunático irmão Evan.
Quando recuperou e voltou à sua terra, Wiley veio a conhecer melhor o desenrolar dos acontecimentos e sentiu-se desesperado. É que, entretanto, Terry tinha casado com um indivíduo sem escrúpulos – Alphens Ludlow - que iria tentar assenhorear-se de todos os ranchos da região. Wiley ainda a procurou, mas, um dia, ao ver rejeitada a sua reaproximação, até se sentiu aliviado.
Neste ponto, a história evoluiu para o conflito que iria opor o marido de Terry aos rancheiros da região, sem Wiley esquecer o seu desejo de vingança. Parte desse conflito tinha origem na escassez de pastagens permanentes para o gado o que fazia com que, no Verão, os vaqueiros tivessem de percorrer grandes distâncias para garantir alimentação às reses. A cobiça insaciável de Ludlow acabou por interferir nesse processo tentando arruinar os concorrentes utilizando os métodos mais repudiáveis.
O conflito acabou por ter uma solução que pendeu para o lado dos bons e Wiley pôde encontrar a felicidade nos braços de uma mulher que o amava em segredo.
Aqui vamos deixar mais um bom livro de George H. White, o inesquecível autor de «Filho do Deserto», um escritor que, a todo o momento, nos consegue transmitir as emoções e sentimentos das personagens criadas e traçar uma perspetiva sociológica dos locais onde se desenrolam as novelas.